As políticas adotadas em 2018 para enfrentar as dificuldades de financiamento das empresas e fazer com que o setor financeiro atenda melhor à economia real foram bem-sucedidas, de acordo com Zhu Heixin, vice-presidente do Banco Popular da China (banco central do país). Segundo ele, essas políticas foram implementadas de maneira ordenada e gradualmente foram mostrando os progressos.
Zhu disse que a liquidez bancária está razoável e abundante devido ao rápido aumento dos empréstimos, que nos primeiros sete meses deste ano ficaram em 10,48 trilhões de yuans (US$ 1,5 trilhão). A estrutura de crédito continuou a ser otimizada com um maior suporte de crédito para os setores de indústrias de alta tecnologia, serviços e de alívio da pobreza, segundo o vice-presidente.
Ele ainda ressaltou os esforços de desalavancagem da China que fizeram progressos consideráveis e que o banco central vai continuar firme na desalavancagem estrutural. Zhu afirmou que a China continuará a diminuir a pressão de financiamento nas micro e pequenas empresas com o objetivo de apoiar o desenvolvimento sustentável da economia real.
Em relação às recentes flutuações da taxa de câmbio do yuan, Li Bo, um alto funcionário do banco, afirmou que a taxa é definida pela oferta e demanda do mercado, e que a sua flexibilidade teve uma melhora em relação a 2017. “A China deixará o mercado desempenhar um maior papel e mais decisivo na formação da taxa de câmbio e abster-se da desvalorização competitiva da moeda e do uso da variação cambial do yuan como uma ferramenta para lidar com as disputas comercias”, acrescentou Li.
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