O Banco Popular da China afirmou, em um comunicado, lamentar profundamente a decisão do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos de rotular o país asiático como “manipulador de moeda”. A nota fala que esse rótulo aplicado à China não atende aos critérios quantitativos do chamado “manipulador de moeda” que foi estabelecido peço Tesouro dos EUA.
A rotulagem, segundo o Banco Central, é uma prática arbitrária, unilateral e protecionista, que prejudica gravemente as normas internacionais e terá um impacto significativo na economia e nos mercados financeiros globais. O comunicado pede que os EUA “recuem antes que seja tarde demais” e retornem a um “caminho racional e justo”.
O comunicado diz que o recente enfraquecimento da moeda chinesa é reflexo da oferta e demanda do mercado, bem como das flutuações nos mercados de câmbio mundiais em meio a mudanças na situação econômica global e aumento das tensões comerciais. O banco central se comprometeu por muito tempo a manter a taxa de câmbio do yuan basicamente estável e em um nível razoável e equilibrado.
A moeda chinesa é a mais forte entre o grupo G20 e é uma das que experimentou uma valorização substancial em nível mundial. Do início de 2005 a junho de 2019, a taxa de câmbio nominal do yuan se valorizou em 38% e a taxa de câmbio real se fortaleceu em 47%.
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