Dados da Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis revelaram que de janeiro a julho deste ano, a China exportou 636 mil veículos de nova energia (VNEs), um aumento de 150% em relação ao ano anterior. De acordo com a consultora de automóvel francesa Inovev, os carros chineses representam 8% de todos os novos VEs vendidos na Europa este ano, marcando um aumento constante de 6% em relação ao ano anterior e 4% em 2021.
Reconhecendo os benefícios dos fabricantes de automóveis chineses, como a rápida inovação tecnológica e desenvolvimento de software, além da rápida entrada setor dos veículos elétricos, Ferdinand Dudenhoeffer, diretor do CAR Center Automotive Research Duisburg, com sede na Alemanha, considerou que “nos próximos cinco a dez anos, muitos veículos elétricos chineses e veículos de novas energias estarão pelas estradas da Europa”.
Ao mesmo tempo que ganham gradualmente o reconhecimento dos consumidores na Europa, os fabricantes chineses de veículos elétricos estão elaborando suas próprias abordagens para estabelecer parcerias locais e redes de negócios.
Desde outubro de 2022, a BYD fez parceria com a empresa Louwman Group para lançar concessionárias na Holanda. Até agora, ele entregaram efetivamente mais de 700 carros elétricos BYD, com dois showrooms operando nas duas maiores cidades do país, Amsterdã e Rotterdam, e um adicional em construção em Eindhoven, um centro de alta tecnologia e design.
Para o presidente da Louwman, Eric Louwman, a BYD deveria ser definida não apenas como uma marca chinesa, mas como um player global com alto nível tecnológico, boa qualidade e o apoio de serviços de um parceiro local.
Outra startup chinesa de veículos elétricos, a NIO, adotou uma estratégia diferente, direta ao cliente, sem optar pelos varejistas intermediários. Naturalmente, gerar interesse nos clientes e criar recursos vendáveis é muito relevante para a startup. “Se você quer se tornar uma grande empresa automobilística, o mercado europeu é um desafio do qual você não pode fugir”, disse à Xinhua, Chen Chen, diretor-gerente de desenvolvimento de negócios europeus da NIO. “Mas o mercado na Europa é muito diferente do que há na China”.
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