Dra. Vivia L. Fowler,
diretora do Wesleyan College, EUA
Em 2012, o Wesleyan College montou o Instituto Confúcio, e isso foi o início de nosso relacionamento com a Universidade de Guangzhou. Na realidade, temos muito orgulho em afirmar que nossos laços com a China remontam a várias décadas. Em 1904, Ai-ling, a mais velha das famosas Irmãs Soong, veio estudar no Wesleyan College, que abrigou as três irmãs consecutivamente. Um dos aspectos especiais de nosso Instituto Confúcio é relembrar essa história. Temos muitos belos artefatos e memórias da época das Irmãs Soong no Wesleyan College, no nosso Instituto Confúcio. Todo ano, centenas e até milhares de pessoas vêm ao Wesleyan College ver o que o nosso Instituto Confúcio têm a oferecer.
Acredito muito na importância de nosso trabalho. Ele liga os Estados Unidos à China e oferece oportunidades para amizade, cooperação e instrução num nível pessoal, presencial. Afinal, a educação é a esperança para o futuro, a esperança para a construção de relacionamentos e pontes e para aprendermos uns com os outros.
Algumas pessoas nos Estados Unidos criticam a intenção do Instituto Confúcio, mas a meu ver ele cria oportunidades para construir pontes e relações entre o nosso país e a China. Nossos alunos se beneficiam da aprendizagem da língua oferecida por nossa instituição parceira – a Universidade Guangzhou –, que envia excelentes professores e acadêmicos visitantes, e até instrutores para um grupo de dança chinesa criado no Wesleyan College e composto por alunos chineses, americanos e do mundo todo. Por meio da linguagem corporal, os alunos podem compreender e sentir melhor o verdadeiro sentido da cultura chinesa.
Sir Keith Burnett,
presidente e vice-reitor da Universidade de Sheffield, Reino Unido
Temos agora 200 classes no Instituto Confúcio de Sheffield, nas quais estudaram 14 mil residentes. Além de cooperarmos com universidades chinesas para oferecer cursos de línguas, temos foco também em aprofundar a compreensão mútua entre os parceiros de negócios das duas nações.
Os Institutos Confúcio estão hoje espalhados pelo mundo – África, Europa, Ásia e América –, com milhões de alunos de chinês. Por isso, é importante mostrarmos às pessoas o que os Institutos Confúcio têm feito de fato: Quem trabalha no Instituto? Professores. O que fazem? Ensinam aos aunos a cultura e a história chinesas. Como diz o antigo ditado chinês, “Como ficamos felizes quando conhecemos amigos de longe!”. Vemos hoje muitos rostos chineses no Instituto Confúcio de Sheffield – seu diretor e a equipe de funcionários. Sua dedicação e contribuição são tão importantes para a nossa escola e para a comunidade dos arredores que se tornaram parte indispensável de nossa vida.
Rudolph F. Crew,
diretor do Edgar Evers College da City University de Nova York
O programa de estudos resultante da cooperação entre o Instituto Confúcio e algumas universidades chinesas é importante para os nossos alunos. Oferece a eles uma oportunidade de se instruírem em língua chinesa, com professores tanto da China quanto dos Estados Unidos. Acreditamos que isso dará aos nossos alunos a maravilhosa oportunidade de compreender o mundo a partir da perspectiva de outra cultura, outra economia e ciência, permitindo que se comuniquem com pessoas do mundo todo, especialmente os chineses.
Vemos a necessidade de iniciar o programa de língua chinesa com alunos de pouca idade. Se eles puderem começar a aprender chinês bem cedo, terão maior proficiência em chinês, entrarão na faculdade e começarão a se comunicar com estrangeiros num nível mais elevado, assumindo maiores responsabilidades na comunidade.
A Iniciativa Cinturão e Rota proposta pelo presidente chinês Xi Jinping repercute no mundo por sua influência abrangente. Queremos que nossos alunos sejam cidadãos globais. Queremos que sintam que há um lugar para eles, não apenas no Brooklyn, mas também no mundo. Isso significa aprender uma segunda língua e ter uma compreensão da cultura chinesa, que lhes dará a oportunidade de conhecer novos grupos de pessoas na China, e dará melhor compreensão sobre quem somos, o que estamos fazendo e no que acreditamos.
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