Turismo médico cresce continuamente na ilha de Hainan, na China

Governo central criou uma zona piloto para desenvolver ainda mais esse tipo de turismo, que atrai estrangeiros pela MTC e chineses por serviços de saúde especializados

 

A medicina tradicional chinesa (MTC) tem atraído um número crescente de visitantes estrangeiros à província de Hainan, uma ilha tropical no sul da China. Isso está acontecendo devido ao Hospital MTC de Sanya, que construiu em 2016 um centro internacional de saúde para fornecer tratamento médico a pacientes estrangeiros e atender à demanda crescente pelas terapias de MTC.

Nos últimos anos, Hainan ter oferecido a seus visitantes o que foi batizado como turismo médico, em que eles podem fazer os tratamentos que o hospital oferece e aproveitar o sol, a praia e a bela vista do local. O governo tem contribuído para esse tipo de turismo, sendo que em 2013, uma zona piloto de turismo médico internacional foi criada pelo governo central em uma vila próxima à costa leste da ilha. Batizada de zona piloto de Lecheng, ela tem medicamentos e equipamentos médicos da União Europeia, Japão e EUA que ainda não estão disponíveis em outras partes da China.

Os pacientes chineses que costumam viajar ao exterior em busca de tratamento também são beneficiados com a zona piloto. Um exemplo disso é o alto número de chineses que foram ao local para receber a vacinação Gardasil 9, usada para prevenir uma ampla variedade de cânceres causados pelo vírus HPV em mulheres entre 9 e 26 anos. A vacina era oferecida apenas em Hong Kong e outros países, tendo sido introduzida em maio em Hainan. O Super Hospital de Bo’ao, localizado na zona piloto, também oferece serviços de saúde especializados que ainda não estão disponíveis na China continental.

Dai Xiaolong, vice-chefe da filial de turismo médico da zona piloto de Lecheng, disse que a maioria dos pacientes chineses vai para o exterior buscando desfrutar de tecnologia médica avançada e serviços de saúde de alto nível. “Novos medicamentos, equipamentos médicos e tecnologia, assim como serviços médicos personalizados na zona piloto, possibilitam que os pacientes viajem menos para alcançar essas metas”, completou.


Fonte: Xinhua

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