A indústria do turismo global deve receber um impulso à medida que a China, um dos maiores mercados emissivo do mundo antes da pandemia, retomou as viagens em grupo a partir, na segunda-feira.
No Aeroporto Internacional Pudong, de Xangai, com muita alegria, Huang Xing, de 69 anos, fez o check-in com três de seus amigos para uma viagem planejada há muito tempo a Phuket. Eles fizeram várias viagens ao exterior juntos antes da pandemia, e agora também estão planejando férias para a Europa Oriental no final deste ano.
Huang está entre os 25 turistas em uma excursão organizada pela Shanghai Airlines Tours International. Desde esta segunda-feira, a China retomou as viagens em grupo para 20 países, incluindo Maldivas, Emirados Árabes Unidos, Rússia e Nova Zelândia. A medida, anunciada em janeiro, provocou uma alta no planejamento de turismo e um salto de buscas online por destinos no exterior, em que a Tailândia é o destino mais popular.
Cheng Chaogong, pesquisador-chefe de um instituto de pesquisa de turismo afiliado à agência de viagens online Tongcheng-eLong, disse que os países com políticas de entrada amigáveis para a China são destinos preferidos. Entre eles, os países do Sudeste Asiático estão no topo da lista, devido a seu clima agradável durante esta época do ano.
Segundo Nonglux Yooyendee, diretor do Gabinete em Xangai da Autoridade de Turismo da Tailândia, 11 milhões de turistas chineses visitaram o país em 2019, representando um quarto no mercado de entrada tailandês. Estima-se que de 5 a 6 milhões de turistas chineses visitarão o país este ano. Desde janeiro, a Tailândia já recebeu cerca de 90 mil turistas chineses.
Dai Bin, presidente da Academia Chinesa de Turismo, disse que a retomada de viagens em grupo sublinha o senso de responsabilidade da China e seu compromisso em permanecer aberta. “Isso mostra que nós estão preparados para compartilhar as oportunidades e os dividendos de desenvolvimento com outros países”, apontou ele.
Zhou Weihong, vice-gerente geral da Spring Tour Travel Agency, disse que vários fatores ainda estão restringindo a recuperação do mercado do turismo emissivo, incluindo a escassez de voos internacionais e o alto custo dos passeios em grupo, infligidos por tarifas exorbitantes e taxas de hotel e recepção. As empresas de turismo estão, portanto, considerando produtos mais diversificados, de pequena escala e personalizados para atrair possíveis turistas com marketing de nicho e uma melhor experiência de serviço.
“Também esperamos que os destinos no exterior estejam prontos para abraçar o influxo de turistas chineses, em termos de cadeia de suprimentos, recursos terrestres, entrega de voos, pessoal e assim por diante”, afirmou Dai.
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