Mais de mil pessoas se reuniram na Praça Chinatown, em Chicago, nos Estados Unidos, para se manifestar contra o aumento de crimes contra descendentes asiáticos e o assassinato de oito pessoas, incluindo seis mulheres asiáticas, no dia 16, em Atlanta, na Geórgia.
Cidadãos de todas as raças seguravam cartazes com frases como “tolerância zero ao racismo”, “pare o ódio contra asiáticos”, “eu apoio sino-americanos”, “não somos um vírus, a discriminação é um vírus”, entre outras.
Grace Chan, diretora da Coalizão por uma Melhor Comunidade Sino-Americana (CBCAC) e uma das organizadoras do evento, disse à Xinhua que o grupo espera ser ouvido. Eles também querem unir os residentes locais para construir uma comunidade chinesa melhor e mais segura em cooperação com o governo e a polícia locais.
A CBCAC patrocinou o protesto com a Chinatown Security Foundation. As duas associações levantaram cinco demandas de ação: aumentar a segurança pública em Chinatown, levar a sério os crimes de ódio contra asiáticos, criar um site para relatar crimes de ódio contra asiáticos e o resultado desses relatórios, aprovar a Lei de Ensino de História da Comunidade Sino-Americana Equitativa e financiar organizações sino-americanas que alcançam a comunidade, com foco especial nos idosos.
Os crimes contra os residentes de Chinatown, em Chicago, aumentaram drasticamente desde 2020. Em fevereiro do ano passado, dois chineses foram mortos a tiros em um estacionamento. Em dezembro, um homem de 33 anos de ascendência chinesa também foi morto a tiros enquanto era roubado no bairro de Bridgeport, na fronteira com Chinatown. Ainda houve roubos e arrombamentos.
“Não podemos mais ficar em silêncio”, finalizou Chan.
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