Primeiro satélite de observação polar da China obtém sucesso em coleta de dados

O BNU-1, que foi lançado em setembro, já está em operação e vem conduzindo observações de cobertura total da Antártica e do Ártico

 

O BNU-1, primeiro satélite de observação polar da China, obteve sucesso na coleta de dados sobre as regiões polares, pelo que informou Cheng Xiao, cientista chefe do satélite, no Simpósio da China sobre Ciência Polar 2019. Segundo ele, o satélite já está operando normalmente e conduzindo observações de cobertura total da Antártica e do Ártico todos os dias, após ter passado por um mês de testes em órbita.

Chang disse que o sistema de conexão de dados via satélite lançado na última terça-feira (8) permite que cientistas do mundo todo coletem dados de observação polar captados via satélite. Os usuários registrados também poderão propor novos requerimentos de observação. O satélite vem monitorando continuamente um gigantesco iceberg que se separou da plataforma de gelo Amery, no leste da Antártica, em setembro, ajudando a limitar seu impacto em boias submersas e navios de investigação na área circundante.

Cheng também disse que o satélite ajudará a diminuir a dependência da China em relação aos satélites estrangeiros na coleta de dados de observação polar. “A resolução espacial do satélite chega a 75 metros, o que oferece informações mais detalhadas sobre a cobertura de gelo e o gelo marítimo”, explicou.

O satélite, que foi desenvolvido pela Universidade Normal de Pequim e pela Shenzhen Aerospace Dongfanghong Development Ltd., pesa 16 kg e é equipado com duas câmeras e um receptor, apoiará a 36ª expedição da China à Antártica, fortalecendo sua capacidade de navegação na zona de gelo polar. Ele é de grande importância na promoção da pesquisa das regiões polares e da mudança climática global.

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