O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, refutou as declarações feitas pelo secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo afirmando que os chamados “acampamentos de reeducação” não existem em Xinjiang e que, ao julgar pelas palavras falsas de Pompeo, carece a ele o conhecimento e entendimento mais básicos sobre Xinjiang, na China. Ela também ressaltou que qualquer tentativa de interferir nos assuntos internos da China está fadada ao fracasso.
“Os centros de ensino profissionalizante e de capacitação em Xinjiang, estabelecidos de acordo com a lei, têm o objetivo de ajudar os que foram corroídos pelo terrorismo e extremismo a retornar ao caminho correto e de ajudá-los a adquirir habilidades para que se sustentem e se reintegrem à sociedade”, explicou Geng.
Nos últimos três anos, desde o estabelecimento dos centros educativos, não ocorreram incidentes violentos nem terroristas em Xinjiang e a situação de segurança melhorou significativamente na região, afirmou o porta-voz. Ele ainda disse que as pessoas de todos os grupos étnicos em Xinjiang desfrutam de plena liberdade de crença religiosa de acordo com a lei, um fato que é óbvio para todos.
Geng também detalhou que Xinjiang tem atualmente 24,4 mil mesquitas, ou seja, uma para cada 530 muçulmanos. “O número de mesquitas nos Estados Unidos é de menos de um décimo do de Xinjiang, de acordo com os dados divulgados”. Ele declarou ainda que a cultura uigur é protegida e promovida efetivamente e as pessoas da etnia uigur em Xinjiang desfrutam do direito de usar seu próprio idioma de acordo com a lei.
“Parece que Pompeo carece do conhecimento e entendimento mais básicos sobre Xinjiang, da China, mas este não é o ponto. O ponto é que ele não quer ver uma verdadeira Xinjiang”, declarou Geng. “É um assunto de diferente natureza se alguém ignorar os fatos e a verdade, é viciado em inventar mentiras e falácias, e tenta usar os direitos humanos e a religião como uma desculpa para interferir nos assuntos internos da China”, disse.
“Preciso recordar a Pompeo que seu desempenho público expõe completamente suas verdadeiras faces”, declarou Geng, acrescentando que “qualquer tentativa de interferir nos assuntos internos da China está fadada ao fracasso”.
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