Oficinas de patrimônio cultural intangível são usadas para o combate à pobreza na China

Segundo uma circular divulgada pelas autoridades, as oficinas ajudarão a criar novos empregos e aumentar os rendimentos da população dos locais em que forem realizadas
A técnica de fabricação do açúcar mascavo faz parte da lista de patrimônios culturais intangíveis da província de Guizhou

A China deverá continuar a apoiar o estabelecimento de oficinas de patrimônio cultural intangível no país como uma forma de combater a pobreza, pelo que informou uma circular divulgada conjuntamente pelo Ministério da Cultura e Turismo e pelo Departamento do Grupo de Liderança do Conselho de Estado para o Alívio da Pobreza e Desenvolvimento.

De acordo com a circular, as oficinas dependerão de diversos programas de patrimônio cultural intangível com características distintivas e ajudarão a criar empregos e aumentar rendimentos, especialmente nas áreas afetadas pela pobreza. Ela pede que as autoridades locais tomem uma série de medidas para administrar as oficinas de forma adequada, como com a promoção extensiva de emprego, a oferta de treinamento sobre artes tradicionais, o desenvolvimento de produtos de qualidade e o incremento de canais de vendas.

Durante 2019, a campanha de alívio da pobreza através da promoção do patrimônio cultural intangível foi frutífera no país, disse a circular. As estatísticas mostraram que um total de 2.310 oficinas do tipo foram estabelecidas no país, incluindo nos 393 distritos afetados pela pobreza a nível nacional. As oficinas ajudaram a criar 463,8 mil novos empregos e tiraram 200 mil famílias da pobreza.

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