A Administração Nacional do Turismo da China (CNTA) está prevendo para 2017 o investimento direto de 1,5 trilhão de RMBs (US$ 220 bilhões) no setor, 20% maior que o do ano passado. Entre as áreas mais aquecidas estão o turismo na zona rural, o turismo aeroespacial de baixa altitude, os Big Data na área de turismo, o turismo cultural, de esportes e pesquisa, o turismo holístico e a manufatura de equipamentos ligados ao turismo.
“O setor de turismo viverá um período áureo até 2040”, declarou Li Jinzao, chefe da CNTA, durante a Conferência sobre Investimento e Promoção do Financiamento ao Turismo da China, realizada em maio. Li destacou que com o PIB per capita da China ultrapassando os US$ 8 mil, o setor promete ter um crescimento explosivo, impulsionado pelo crescimento econômico continuado, e pelo aumento dos níveis de renda e de consumo. Haverá crescimento sustentável no consumo de turismo e na demanda por viagens, assim como no número de turistas. Em 2016, a renda com o turismo doméstico totalizou 4,69 trilhões de RMBs, contribuindo com cerca de 11% da economia nacional.
O investimento em turismo subiu 29% em relação a 2016, superando o crescimento de 18% no setor terciário e de 21% nos ativos fixos. A CNTA espera que haja mais de 14 bilhões de pessoas-tempo de viagem em 2040, o que equivale a cada pessoa na China viajar pelo menos nove vezes durante o ano. “Viajar será parte do cotidiano das pessoas”, afirmou a CNTA.
Vozes
“Eu me refiro a eliminarmos obstáculos que existem ainda ao livre comércio entre os nossos países, criarmos modalidades práticas de facilitação do comércio entre nós, e também caminharmos para regras que favoreçam os investimentos intra-Brics, de modo a termos uma maior integração produtiva dos nossos países.”
Aloysio Nunes Ferreira, ministro brasileiro das Relações Exteriores, durante entrevista à imprensa em Pequim, na reunião preparatória dos chanceleres de economias emergentes para a próxima cúpula dos Brics.
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