Manutenção do Palácio Potala preserva patrimônio histórico no Tibete

Esforços contínuos de artesãos garantem a conservação e autenticidade do símbolo cultural tibetano

Com a chegada do inverno, Tashi, de 49 anos, liderou seus colegas na pintura das molduras de madeira do Palácio Potala, em Lhasa, após o término do projeto anual de manutenção das paredes externas. Parte da equipe de conservação do palácio desde 1993, Tashi é um dos responsáveis pela preservação deste patrimônio mundial.

Construído no século VII pelo rei tibetano Songtsen Gampo e ampliado no século XVII, o Palácio Potala é uma estrutura tradicional de terra, pedra e madeira com mais de 1,2 mil salas. Desde que foi inscrito na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO em 1994, a equipe de manutenção cresceu de 12 para mais de 60 membros, incluindo carpinteiros, pedreiros e pintores.

Os artesãos realizam inspeções regulares e aplicam técnicas de restauração que minimizam intervenções, garantindo a autenticidade do local. Descobertas recentes, como novas áreas subterrâneas, ajudaram no entendimento estrutural do palácio e impulsionaram projetos de restauração. Segundo o governo chinês, mais de 800 milhões de yuan foram investidos em reparos, monitoramento e preservação do patrimônio.

“Este palácio é um legado deixado pelos nossos ancestrais. Nosso trabalho é garantir sua preservação para as gerações futuras”, afirmou Donden Tsering, carpinteiro com 40 anos de experiência. A dedicação da equipe de manutenção reflete o compromisso de manter a história viva e acessível.

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