Durante a reunião de abertura da segunda sessão anual da 13ª Assembleia Popular Nacional, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang admitiu que o país enfrentou grandes desafios causados pelas dores crescentes da transformação econômica. “Olhando para o último ano, podemos ver que nossos avanços não foram obtidos facilmente”, comentou o premiê.
“Um entrelaçamento de questões antigas e recentes e uma combinação de problemas cíclicos e estruturais que levaram a mudanças no desempenho econômico em geral estável foram algumas das causas de preocupação”, acrescentou o primeiro-ministro, que ainda salientou que a China também enfrentou uma mudança profunda em seu ambiente externo em 2018.
Li afirmou que os retrocessos na globalização econômica, os desafios para o multilateralismo, os choques no mercado financeiro internacional e, especialmente, os atritos econômicos e comerciais entre a China e os EUA tiveram um efeito desfavorável na produção e nas operações comerciais de algumas companhias, assim como nas expectativas do mercado.
A China ainda enfrentou um terreno complicado, com dilemas crescentes e múltiplas metas a serem cumpridas, como a garantia de crescimento estável e a prevenção de riscos, por exemplo, além de inúmeras tarefas a serem finalizadas como é o caso da promoção do desenvolvimento econômico e social. O premiê destacou que o país também teve que lidar com múltiplas relações, inclusive aquelas entre os interesses de curto e de longo prazo, enquanto crescia a dificuldade para fazer escolhas de políticas e para avançar no trabalho.
Sem Comentários ainda!