A leitura digital está ganhando espaço entre a população rural da China, de acordo com dados da Academia Chinesa de Imprensa e Publicações. Cerca de 68% dos residentes rurais chineses que leem, fazem uso da leitura digital.
Nos últimos anos, a leitura tem permeado as áreas rurais da China, com a criação de um grande número de bibliotecas rurais. Entre os anos de 2007 e 2018, mais de 587 mil bibliotecas rurais foram construídas, com o objetivo de reduzir a disparidade entre os residentes urbanos e os residentes rurais da China. Até agora, mais de 1,11 milhão de livros foram distribuídos nessas áreas, segundo números oficiais.
As formas pelas quais os camponeses recebem a informação, no entanto, mudaram. Uma pesquisa realizada na província de Jiangsu mostra que os celulares já superaram as televisões como a principal fonte de informação e de entretenimento dos camponeses. Com a digitalização do mundo cada vez mais intensa, as bibliotecas rurais também fazem parte dessa tendência.
“A mudança nos hábitos de leitura dos camponeses requer transformações das bibliotecas rurais, incluindo seu projeto, modo e aplicação”, disse Dong Yiwei do Departamento de Comunicação do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh).
Nos últimos anos, algumas províncias se focaram em digitalizar as bibliotecas rurais com aplicativos móveis e bibliotecas online. Um exemplo, na província de Henan, é o da biblioteca que disponibilizou 100 mil livros digitais, 2 mil audiobooks, 3 mil publicações periódicas e 500 mil recursos de vídeos de um minuto de duração.
De acordo com as estatísticas, 125 mil bibliotecas rurais já foram digitalizadas, o que representa 21% de todas as bibliotecas rurais da China. Dong afirma que a China continuará melhorando a qualidade das bibliotecas rurais digitalizadas para servir melhor os residentes rurais.
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