O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, concordaram que os dois países devem trabalhar em conjunto para melhorar ainda mais os laços bilaterais e fortalecer os intercâmbios entre os povos. Segundo o japonês, os dois países asiáticos testemunharam recentemente frequentes trocas de alto nível e progressos positivos na melhora das relações bilaterais.
Uma relação estável entre o Japão e a China é a pedra angular da paz e da prosperidade na Ásia, além de ser crucial para enfrentar os atuais desafios globais e por isso o Japão está disposto a trabalhar com a China para marcar o começo de um novo futuro nas relações bilaterais, apontou Abe. Segundo ele, o Japão saúda o lançamento do mecanismo de consultas de alto nível sobre intercâmbios culturais e entre povos chineses e japoneses e deseja trabalhar com a China para aumentar continuamente a afinidade entre os dois povos e lidar de forma adequada com as diferenças sensíveis, para criar uma atmosfera favorável ao desenvolvimento das relações bilaterais.
Wang, por sua vez, disse que, com a orientação política dos líderes de ambos os países e graças aos esforços conjuntos, as relações entre China e Japão voltaram ao caminho correto e viram um sólido impulso para a melhoria e o desenvolvimento. Ele também mencionou a reunião de sucesso que o primeiro-ministro Abe e o presidente chinês, Xi Jinping, tiveram em junho, em Osaka. Nessa ocasião os dois chegaram a um consenso importante sobre a construção das relações bilaterais que atendem às necessidades da nova era.
As relações entre a China e o Japão sofreram altos e baixos, e como a situação atual não foi conquistada com facilidades, deve ser duplamente apreciada, disse o chinês. Ele ressaltou que os dois lados devem impulsionar a melhora contínua e o desenvolvimento das relações bilaterais de uma perspectiva mais ampla e de longo prazo.
Entre os pedidos que Wang fez ao lado japonês, estava o de que o Japão se encontrasse com a China “na metade do caminho”, tomasse medidas positivas, gerisse e lidasse de maneira adequada com as diferenças para criar uma atmosfera e condições favoráveis para a importante agenda política que os dois países propuseram. Segundo ele, o desenvolvimento das relações bilaterais não só satisfaz aos interesses dos dois países, mas também tem um significado positivo para a paz e a estabilidade da região, o que injeta estabilidade na situação mundial, que atualmente anda cheia de incertezas.
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