Hunan usa reconhecimento facial para ajudar errantes a voltarem pra casa

Desde que essa tecnologia vem sendo usada, 35 pessoas já conseguiram encontrar suas famílias

 

A tecnologia de reconhecimento facial está sendo usada pelas autoridades da província de Hunan para ajudar errantes e mendigos a voltarem para suas casas. Um exemplo de como isso está sendo feito é o de Tang Yaowu, de 33 anos, que conseguiu se reunir com sua família no último dia de 2018 após passar quatro anos sem ter contato com eles.

Os funcionários do abrigo na cidade de Yongzhou encontraram Tang, que sofre de deficiência mental, na rua em junho de 2014 e ficaram sem saber da onde ele vinha. Mesmo publicando a foto do homem, junto com algumas informações relevantes, em jornais e em um aplicativo de notícias bastante popular no país, eles não conseguiram encontrar os seus parentes.

Em outubro de 2018, o abrigo começou a trabalhar com o departamento de segurança pública local usando a tecnologia de reconhecimento facial para identificar errantes e mendigos. Não demorou muito tempo para que a polícia encontrasse informações sobre Tang, o que permitiu que o abrigo contatasse o seu pai e que eles se encontrassem no dia 31 de dezembro.

“Procurei meu filho por mais de quatro anos, pensei que nunca mais o veria”, disse Tang Chunhua, seu pai, de 63 anos. Segundo o pai, Tang Yaowu perdeu o contato com a família em uma estação de ônibus na cidade de Shaoyang cerca de um mês antes de ser encontrado pelo abrigo.

O reconhecimento facial, assim como novas mídias e big data, estão entre as tecnologias recentes que vem sendo usadas pelas autoridades chinesas para ajudar errantes e mendigos a voltarem para casa. Desde outubro, o abrigo já encontrou, graças ao reconhecimento facial, as famílias de 35 pessoas até então não identificadas.

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