Há enorme potencial para a transição verde com a China, diz especialista dinamarquês

Chefe da seção chinesa na Agência Dinamarquesa de Energia ressaltou possibilidade de aproximação entre os dois países

A China e a Dinamarca identificaram a energia na transição verde como uma área chave para a colaboração. Com a experiência da Dinamarca em energia renovável e desenvolvimento sustentável, e o compromisso da China com a transição para uma economia mais verde, os dois países podem trabalhar juntos para criar um futuro mais sustentável, disse Jens Hein, chefe da seção chinesa na Agência Dinamarquesa de Energia (DEA).

“A China já está indo muito bem em matéria de energia renovável. No entanto, a longo prazo, o que você precisa para desbloquear o potencial dessa energia renovável é integrá-la ao seu sistema energético”, complementou Hein.

Com a China introduzindo grandes quantidades de capacidade de geração de energia eólica, Hein enfatizou a importância de garantir a qualidade da energia renovável, assim como sua integração no sistema energético do país.

Outra área em que a Dinamarca poderia cooperar com a China é no desenvolvimento de sistemas de aquecimento distrital, uma maneira eficiente de aquecer edifícios que permite a utilização do calor residual de usinas elétricas ou fontes de energia renovável.

“O aquecimento distrital forma a espinha dorsal do sistema energético dinamarquês, dando-nos a flexibilidade necessária para que a energia renovável substitua os combustíveis fósseis”, explicou ele.

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