A Exposição e Conferência Internacional para Projetos Petrolíferos e Tours de Licenciamento do Iraque teve a participação de empresas chinesas, que estão prontas para se juntar ao país a fim de desenvolver ainda mais seus ricos recursos no setor. O evento de quatro dias foi encerrado na quarta-feira, em Bagdá.
Chen Xinrong, gerente-geral da PetroChina International Company Ltd. (Oriente Médio), disse à agência Xinhua que “ao participar da exposição, a PetroChina pode promover suas subsidiárias para fornecer melhores serviços ao Iraque e contribuir para o desenvolvimento do petróleo e gás no setor iraquiano”.
A economia do Iraque é esmagadoramente dominada pelo setor petrolífero. De acordo com um relatório geral do desenvolvimento elaborado pelo Banco Mundial, durante o período de 2012 a 2022, as receitas do petróleo representaram mais de 99% das exportações do Iraque, 85% do orçamento do governo e 42% do seu produto interno bruto.
As empresas chinesas estabeleceram uma posição forte nos projetos de infraestruturas e energéticos do Iraque, que foram devastados pela guerra no país, graças a uma parceria estratégica estabelecida em 2015 e à cooperação sob a Iniciativa do Cinturão e Rota. A China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), que entrou no mercado do Médio Oriente há mais de dez anos, virou o principal contratante do gigante campo petrolífero na província de Maysan, no sul do Iraque.
Xie Wensheng, principal representante da CNOOC para a região do Médio Oriente, disse que a empresa estabeleceu uma instituição conjunta com a Missan Oil Company, estatal do Iraque, com 85% dos seus funcionários sendo iraquianos. Xie mencionou que a CNOOC, cuja rede operacional se expandiu para mais de 10 países do Oriente Médio, busca mais parceiros de negócios e oportunidades na exposição.
A ZhenHua Oil, outra empresa comerciante de petróleo chinês, entrou no mercado iraquiano em 2008 e atualmente opera dois projetos, um no campo petrolífero de al-Ahdab e outro no campo de East Bagdad. Zhang Wei, diretor-financeiro da companhia, considerou a exposição uma plataforma para “mostrar a força e as conquistas de sua empresa, além de impulsionar ainda mais o desenvolvimento das representantes chinesas no Iraque”.
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