Empresa chinesa entregará linha de transmissão de Belo Monte antes do prazo

Diretor do projeto afirma que bom ritmo da construção se deve ao bom trabalho em equipe entre brasileiros e chineses

 

A Shandong Eletric Power Construction Corporation 1 (SEPCO1), empresa chinesa que está trabalhando na segunda linha de transmissão de ultra-alta voltagem (UAV) do Brasil, afirmou que está trabalhando para terminar os seus dois setores até fevereiro de 2019, três meses antes do prazo. Quando finalizada, a linha terá 2.518 km e transmitirá energia da usina hidrelétrica de Belo Monte, no norte do Pará, para o Rio de Janeiro.

Aldo Camargo, que é diretor do projeto de um trecho de aproximadamente 254 km, afirmou que o ritmo acelerado da construção se deve ao bom trabalho em equipe, ressaltando que há um bom entendimento entre os brasileiros e os chineses. “Uma das principais características (do projeto) é o trabalho em equipe, o respeito e o apoio que recebemos de toda a equipe chinesa”, destacou.

Como forma de manter o bom ritmo da construção, os trabalhadores são distribuídos em equipes para erguer torres de transmissão e instalar os cabos de UAV. Quando os cabos já estiverem operacionais, uma outra equipe vai assumir os próximos passos para fornecer energia para uso comercial.

O colega chinês de Camargo, Ju Tao, comentou as regulamentações rigorosas que o Brasil tem para garantir a proteção ambiental, afirmando que os trabalhadores sempre observam as leis e regulamentos para que causem o mínimo impacto possível no meio ambiente enquanto trabalham no projeto. “Tomamos uma série de medidas para combater o barulho, a poeira e os resíduos. Também contratamos um consultor ambiental para aplicar melhor as leis ambientais”, acrescentou.

“O projeto em que estamos trabalhando faz parte da Iniciativa Cinturão e Rota e estou muito honrado por ter participado da sua realização no Brasil”, comentou Ju. Em 2017, a SEPCO1 ajudou a construir a primeira rede de UAV do Brasil, que tem 2.000 km e abastece São Paulo com energia de Belo Monte.


Fonte: Xinhua

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