Na última semana foi inaugurada a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, que passou a ocupar o posto de maior ponte marítima do mundo, com os seus 55 km de comprimento. Unindo três das principais cidades costeiras do sul da China, a ponte traz números que chamam a atenção, prometendo fazer muito pelo país.
Para a construção da majestosa estrutura foram investidos cerca de US$ 20 bilhões, sendo que foram usados 400 mil ton de aço, para garantir que ela resista a desastres naturais, como terremotos e tufões. Aproximadamente 30 km dela atravessam o mar do delta do Rio das Pérolas, e outros 6,7 km mergulham em um túnel submarino que passa entre duas ilhas artificiais.
A ponte faz parte de um plano do governo do país para a criação da Grande Área da Baía, que além de Hong Kong e Macau, conta com mais outras nove cidades chinesas. Essa área, que conta atualmente com 68 milhões de habitantes, deve ser transformada em uma zona econômica com ênfase em tecnologia (como acontece com a região do Vale do Silício nos EUA).
Uma das maiores vantagens que vem sendo comentadas a respeito da inauguração da ponte é em relação ao tempo de viagem entre Zhuhai e Hong Kong, que de até quatro horas, passa a apenas 30 minutos. Por enquanto a ponte ainda não é atendida por transporte público, mas ônibus privados já fazem esse percurso.
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