A Conferência Internacional “50 anos de relação Brasil-China: cooperação para um mundo sustentável” foi aberta, na última semana, na sede da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) em Brasília com a participação de autoridades e especialistas de ambos os países.
A iniciativa pretende fomentar o debate sobre o que se espera para o futuro dos vínculos entre os dois países e as possíveis vias de cooperação para um mundo sustentável. O evento é organizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), em parceria com o Top Think Tank Nacional e o Instituto de Estudos Latino-americanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS), principal organização acadêmica e centro de pesquisa especializado em filosofia e ciências sociais da China.
A mesa de abertura foi encabeçada pelo vice-presidente brasileiro e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin; pelo embaixador da República Popular da China no Brasil, Zhu Qingqiao; e pelo secretário para Ásia e Pacífico da chancelaria brasileira, Eduardo Paes Saboia.
Em seu discurso,Geraldo Alckmin celebrou as relações de amizade e cooperação entre os dois países e a contribuição chinesa para a fase de recuperação que a economia brasileira está atravessando. “A relação Brasil-China é um caso de sucesso, de parceria, de comércio e investimentos. O Brasil vive um bom momento e a China tem um papel extremamente relevante para isso”, afirmou.
Alckmin, que encabeça a parte brasileira da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), destacou o número “impressionante” de empresários interessados em participar da próxima reunião do órgão, prevista para 5 e 6 de junho em Pequim.
Zhu Qingqiao ressaltou que a relação entre a China e o Brasil tem resultado em um progresso conjunto destacável, com amplas convergências e um futuro comum de perspectivas ainda mais favoráveis. “A relação tem dado frutos em todas as áreas, sendo um exemplo de progresso conjunto entre grandes nações em desenvolvimento. Esta parceria transcende o bilateralismo e exerce uma influência estratégica e global cada vez maior”, disse ele.
Segundo o embaixador chinês, a visita do presidente Lula à China no ano passado deu um novo impulso à relação bilateral, e destacou a importância da cooperação em um mundo que atravessa um profundo reajuste na relação de forças. “A China promove um novo conceito de desenvolvimento mediante novas forças produtivas de qualidade. A China desenvolveu um enfoque centrado no povo e na prosperidade comum, levando a cabo, com êxito a maior batalha contra a pobreza na história”, enfatizou ele.
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