s leitores chineses estão voltando a frequentar livrarias tradicionais à medida em que elas passam a oferecer novos produtos, de acordo com uma pesquisa feita pelo Bookdao New Publishing Institute e publicada no jornal China Daily. Para o estudo, a consultoria da indústria editorial e de venda de livros entrevistou 62 cadeias de livrarias e revelou que 65% delas pretendem abrir mais de cinco novas lojas em 2019, e 18% delas abrirão mais de 100.
No final do ano passado havia mais de 225 mil livrarias e pontos de venda no país, um aumento de 4,3% ante 2017. As vendas totais de publicações no setor de varejo nacional atingiram 158 bilhões de yuans (US$ 23,6 bilhões), crescendo 11,3% em relação ao ano anterior, segundo o relatório.
O fundador da popular cadeia de livrarias Yanjiyou, Dan Jie, afirmou que todas as suas filiais dão grande importância a um ambiente elegante e decorações únicas. Suas lojas ainda contam com cafés, galerias de arte e seções que vendem produtos culturais. Outras livrarias, como a Sisyphe, estão usando a tecnologia de bigdata para garantir que os livros em cada livraria correspondam aos gostos de consumidores dos distritos específicos.
Entre as razões para a revitalização das livrarias que os membros da indústria mais citaram durante a pesquisa estavam as políticas favoráveis lançadas nos últimos anos. Outro motivo bastante comentado foi a atualização do consumo cultural, que faz com que os consumidores busquem mais conteúdo e estilos de vida de qualidade.
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