Chineses e israelenses desenvolvem primeiro tratamento biológico para tuberculose

Novo recurso evita problema de bactérias resistentes aos medicamentos químicos

A Universidade de Tel Aviv (TAU), de Israel, comunicou nesta segunda-feira que cientistas chineses e israelenses criaram o primeiro substituto biológico para o tratamento da tuberculose. Segundo a universidade, o novo recurso é uma alternativa à terapia antibiótica “química” tradicional, resolvendo o problema das bactérias resistentes aos medicamentos.

“Trata-se da primeira vez na história que pesquisadores conseguiram desenvolver um ‘antibiótico biológico’ e demonstrar que os anticorpos humanos podem atuar como um substituto para os antibióticos químicos tradicionais”, disse a TAU.

Em um estudo liderado pela TAU e pela Universidade Tsinghua da China, os pesquisadores conseguiram isolar anticorpos monoclonais (derivados de células únicas), que impediram o crescimento de micróbios da tuberculose em ratos de laboratório. A pesquisa foi publicada na revista Nature.

Os anticorpos humanos, proteínas produzidas pela resposta imune do corpo após a infecção ou uma vacina, possuem muitas vantagens, como especificidade, estabilidade e segurança.

Agora, a equipe está investigando a possibilidade de estender o substituto biológico para outras doenças, como pneumonia e infecções por estafilococos.

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