China quer ajudar na construção de um Oriente Médio mais próspero

O objetivo é tornar a região mais pacífica, segura, em desenvolvimento e próspera

A China está disposta a trabalhar com países do Oriente Médio para construir uma região pacífica, segura, em desenvolvimento e próspera, disse Zhai Jun, enviado especial da China, em entrevista na última semana.

Zhai comentou que a paz e a segurança no Oriente Médio dizem respeito aos interesses dos países regionais, à estabilidade global e ao desenvolvimento. A China continuará apoiando às nações na salvaguarda da soberania e dignidade nacional e se opõe ao hegemonismo e à política de poder, camarilhas e confrontos, unilateralismo e discriminação.

O enviado especial chinês ainda afirmou que a China apoia a implementação abrangente e eficaz do Plano de Ação Abrangente Conjunto (JCPOA). O programa, resultado da diplomacia multilateral, é crucial para o sistema de não proliferação nuclear internacional, bem como para a paz e a estabilidade no Oriente Médio.

Zhai também recordou que a antiga administração dos Estados Unidos retirou-se unilateralmente do JCPOA e ignorou as leis e obrigações internacionais. Forçou o Irã a reduzir sua implementação do JCPOA, levou à crise nuclear iraniana e agravou as tensões no Oriente Médio e na região do Golfo.

Ele disse que é imperativo o JCPOA de volta no caminho certo o quanto antes. “A China continuará a se comunicar e se coordenar de perto com as partes relativas e a fazer esforços incessantes”, garantiu.

Como 2021 marca os 10 anos da eclosão da crise da Síria, Zhai também falou sobre a situação, defendendo a independência, soberania e a integridade territorial. “O futuro da Síria deve ser decidido pelo povo de forma independente, e a questão deve ser resolvida politicamente.”

Ele enfatizou que a comunidade internacional deve buscar uma solução que leve em consideração as condições do país e as preocupações de todas as partes. Além de continuar a apoiar a ONU na mediação do conflito.

Zhai observou que, como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a China assumiria suas devidas responsabilidades e trabalharia com a comunidade global para ajudar a Síria e outros países em crise a superar os conflitos e a retomar a estabilidade o mais rápido possível.

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