A China divulgou, na sexta-feir,a um documento para declarar sua posição sobre a solução política da crise na Ucrânia, dizendo que o diálogo e a negociação são a única solução viável.
O apelo ocorreu no primeiro aniversário do conflito Rússia-Ucrânia, que causou muitas vítimas, deslocou inúmeras pessoas, agravou o confronto geopolítico na Europa, intensificou a escassez global de energia e alimentos e minou a segurança regional e internacional.
A comunidade internacional deve manter o compromisso com a abordagem correta de promover negociações de paz, ajudar as partes em conflito a abrirem as portas para um acordo político o mais rápido possível e criar condições e plataformas para a retomada das negociações. A China continuará desempenhando um papel construtivo a esse respeito, disse o documento.
Todas as partes devem permanecer racionais e exercer moderação, evitar atiçar as chamas e agravar as tensões e evitar que a crise se deteriore ainda mais ou até saia do controle, afirmou. “Um ano após o início deste conflito, ainda não há perspectiva de um acordo pacífico. Sobre a questão da Ucrânia, a posição da China se resume a apoiar as negociações de paz”, disse Ding Xiaoxing, diretor do Instituto de Estudos da Eurásia, Institutos de Relações Internacionais Contemporâneas da China.
A China se opõe a ataques armados contra usinas nucleares ou outras instalações nucleares pacíficas, diz o documento, acrescentando que a ameaça ou uso de armas nucleares deve ser combatida e que a proliferação nuclear deve ser evitada.
“A grande maioria dos países espera um fim rápido para a crise. As propostas da China estão alinhadas com a tendência histórica geral de paz e desenvolvimento e atendem aos interesses das pessoas em todo o mundo e, mais importante, aos interesses da Rússia e da Ucrânia”, disse Li.
“Sem um cessar-fogo, há riscos de intensificação dos efeitos colaterais”, disse Li Yongquan, chefe da Sociedade Chinesa para Estudos da Rússia, Europa Oriental e Ásia Central. “Lançado em tal momento, este documento tem grande peso, pois é de um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.”
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