Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, pediu que certos países ocidentais parem imediatamente de interferir nos assuntos internos chineses depois que os ministros do Grupo dos Sete (G7) e um funcionário da União Europeia expressaram sérias preocupações com as eleições do chefe do Executivo em Hong Kong.
John Lee, 64, ex-secretário-chefe de administração do governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), foi o primeiro a vencer a eleição para chefe do Executivo depois da melhoria do sistema eleitoral da região em 2021.
“Certos países e instituições ocidentais estão conspirando entre si para difamar a eleição e interferir grosseiramente nos assuntos internos da China. A China expressa firme oposição a isso e o condena fortemente”, afirmou Zhao.
“Eles soam como ‘pregadores da democracia’ quando apontam o dedo para as eleições democráticas de Hong Kong, seu alto grau de autonomia e seus direitos humanos e liberdades, o que apenas expõe seus padrões duplos e sua tentativa de trazer o caos a Hong Kong e conter a China,” ele complementou.
“Hong Kong é Hong Kong da China. O tipo de sistema eleitoral que Hong Kong implementa e que tipo de caminho de desenvolvimento democrático explora são questões que se enquadram inteiramente no escopo dos assuntos internos da China, e nenhuma força externa tem o direito de interferir”, disse Zhao.
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