A Administração Nacional de Patrimônio Cultural (ANPC) da China emitiu uma circular em que exige medidas imediatas para identificar e eliminar os riscos de incêndio nos museus de todo o país. A ordem foi emitida após acontecer o incêndio do Museu Nacional do Brasil, de 200 anos de história, o que fez com que quase todo seu acervo – 20 milhões de peças integravam suas coleções – fosse destruído.
A circular afirma que, com a proximidade do outono e de feriados públicos, como a Festa do Meio do Outono e o Dia Nacional da China, haverá uma maior circulação de pessoas e bens, além de um aumento do consumo de eletricidade, o que pode aumentar os riscos de um incêndio. O foco das medidas devem ser os objetos antigos e os museus que possuem maior risco, como os que são mais visitados ou que tenham tecnologias de segurança contra incêndio abaixo do padrão.
A ANPC ainda solicitou que problemas pendentes, como saídas de emergência bloqueadas, circuitos elétricos antiquados, uso ilegal de aparelhos, entre outros, fossem resolvidos. Além disso, a circular fala para os museus examinarem as próprias condições de segurança contra incêndios e contratarem pessoal especializado para dirigir essas medidas de segurança e os sistemas elétricos.
Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém! Pretendo revisitar o Museu Nacional da China., na praça Tiananmen. Não o deixem arder, como deixamos o nosso.