O prazo final para o plano chinês de erradicar a pobreza absoluta do país até 2020 está se aproximando, e nesse contexto, a China vem concentrando seus esforços para ajudar as áreas de extrema pobreza. O foco é voltado especialmente para pessoas que moram em montanhas afastadas com ambiente natural adverso e infraestrutura subdesenvolvida ou que têm necessidades especiais.
Segundo o vice-diretor do Escritório do Grupo dirigente para Alívio da Pobreza e Desenvolvimento do Conselho de Estado, Ou Qinngping, o orçamento central da China entre o período de 2018 a 2020 alocará 214 bilhões de yuans (US$ 31 bilhões) a lugares onde a miséria profunda ainda persiste, como a Região Autônoma do Tibete e partes da Região Autônoma Uigur de Xinjiang.
Além desses abundantes fundos, o governo ainda mobilizou esforços de mais de 76 mil empresas privadas para aliviar a pobreza, o que já beneficiou, segundo Ou, mais de 10 milhões de pessoas. Para aumentar a eficiência da redução da pobreza, a China identificou 334 distritos que sofrem com a extrema pobreza e vem fornecendo apoio direcionado para as áreas.
Em 2018, o país tirou 13,86 milhões de pessoas em áreas rurais da pobreza, com o número de residentes rurais empobrecidos caindo de 98,99 milhões no fim de 2012 para 16,6 milhões no final do ano passado.
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