China impulsiona crescimento da energia solar no Brasil com exportações recordes

Parcerias comerciais entre os dois países fortalecem setor fotovoltaico brasileiro

Entre janeiro e outubro deste ano, as exportações de produtos fotovoltaicos da cidade chinesa de Wenzhou para o Brasil alcançaram mais de 500 milhões de yuans (US$ 70 milhões), um aumento de 160% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da autoridade aduaneira de Wenzhou. Este crescimento reflete a expansão acelerada do mercado de energia solar no Brasil.

Atualmente, o Brasil é um dos líderes globais em capacidade instalada de energia solar, com 34,9 GW registrados em 2023, representando mais de 15% da capacidade total de geração elétrica do país. Em 2022, o país ocupava a oitava posição mundial no setor, consolidando-se como um polo estratégico para a energia renovável e atraindo investimentos internacionais.

A empresa Yueqing Chint Solar Technology, filial do Chint Group, destaca-se como principal exportadora de produtos fotovoltaicos de Wenzhou para o Brasil. Especializada em módulos n-TOPCon, a companhia lidera o mercado com tecnologias que aumentam a eficiência e a geração de energia, substituindo gradualmente módulos tradicionais. A Chint, presente no Brasil desde 1998, alcançou um amplo reconhecimento com sua rede de distribuição cobrindo 70% do território brasileiro.

Em 2023, o Brasil tornou-se o segundo maior destino de exportação de módulos fotovoltaicos da China, recebendo US$ 4,8 bilhões em produtos. Parcerias como o acordo firmado entre a Chint e a Atlas Renewable Energy, envolvendo 700 MW, ilustram o potencial de crescimento conjunto. A posição líder da China na cadeia produtiva e na inovação tecnológica reforça sua competitividade no mercado global, beneficiando diretamente o avanço da energia solar no Brasil.

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