China exige esforços de contenção após Wuhan encerrar meses de bloqueio

Cidade chinesa mais atingida pela epidemia de coronavírus retira restrições de viagens de saída
Passageiros entram na Estação Ferroviária de Wuchang em Wuhan, em 7 de abril de 2020.

Wuhan, epicentro da epidemia de COVID-19 na China, suspendeu suas restrições de viagens impostas ao longo de 76 dias para conter a disseminação do vírus. No intuito de impedir a reincidência do surto da cidade, a vice-premiê chinesa, Sun Chunlan, instruiu que as pessoas não devem baixar a vigilância ou reduzir os padrões de contenção.

Sun ordenou que as estações de ônibus e trens e os aeroportos elaborem planos de emergência e evitem multidões ou aglomerações em grande escala. “A desinfecção e a ventilação também devem ser mantidas no transporte público e nos centros de transporte”, acrescentou.

Uma vez que mais empresas retomam suas operações, Wuhan registrou um aumento de quase 400 mil veículos em trânsito no último meio mês, e o número deve chegar a 1,8 milhão após quarta-feira. O Aeroporto Internacional Tianhe de Wuhan também começou a retomar os voos nacionais de passageiros. O aeroporto terá mais de 200 voos de entrada e saída no dia.

“A tripulação usará óculos, máscaras e luvas durante todo o voo”, disse Guo Binxue, comissário-chefe do voo MU2527, o primeiro voo que partiu de Wuhan, às 007h25, desde que o bloqueio da cidade foi retirado. “Vai ser muito tranquilo, porque fizemos muita preparação para este voo”.

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