A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, disse nesta segunda-feira que a China espera que os Estados Unidos possam honrar suas palavras e tomar medidas concretas para proteger os direitos e interesses legítimos das minorias étnicas, incluindo os asiáticos.
Ela comentou os três incidentes com tiros em Atlanta, na Geórgia, no dia 16 de março, que mataram oito pessoas, seis delas eram asiáticas. Hua confirmou que uma das vítimas era chinesa.
A porta-voz pediu ao país norte-americano para punir severamente o assassino de acordo com a lei o mais rápido possível. Ela também insistiu que os Estados Unidos tomem medidas eficazes para proteger a segurança e os direitos legítimos dos cidadãos chineses em solo estadunidense.
Hua garantiu que a Embaixada chinesa no país está acompanhando o andamento do caso e prestará assistência à família do falecido.
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, condenou a violência anti-asiática no país em 19 de março, acrescentando que racismo, xenofobia e sexismo são todos “reais na América” e sempre existiram.
O presidente estadunidense Joe Biden se pronunciou no dia 21 de março. Ele declarou que o racismo sistêmico e a supremacia branca “são venenos terríveis que há muito atormentam os Estados Unidos”. “Devemos mudar as leis que permitem a discriminação em nosso país, e devemos mudar nossos corações”, afirmou.
Hua enfatizou que o país norte-americano deve “não só ter a coragem de enfrentar o problema, mas também a determinação para resolvê-lo”.
Ela espera que os Estados Unidos possam fazer o que dizem e proteger os direitos e interesses legítimos das minorias étnicas, incluindo os asiáticos, protegendo todos de discriminação, ataques ou ameaças às suas vidas.
A porta-voz concluiu afirmando que a nação americana deve cumprir com seriedade suas obrigações nos termos da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial e responder às preocupações da comunidade internacional com ações concretas.
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