China espera que EUA convidem OMS para rastrear a origem do novo coronavírus

Há indícios de que o vírus já circulava no país norte-americano em dezembro de 2019

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, comentou, nesta terça-feira, a esperança de que os Estados Unidos convidem especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para realizar uma pesquisa de rastreamento da origem do novo coronavírus no país.

Recentemente, o secretário de estado estadunidense, Antony Blinken, disse que as disposições da China para os especialistas da OMS não eram transparentes.

Em uma coletiva de imprensa, o porta-voz disse que a China sempre teve uma boa comunicação e cooperação com a OMS sobre a investigação da origem de uma forma aberta e transparente. Além disso, a visita dos especialistas ao país faz parte de uma colaboração científica global para estudar o início do vírus.

Wang acrescentou que a pesquisa é complexa, pois envolve vários países. Muitas pistas, relatórios e estudos indicam que a epidemia de Covid-19 já acontecia em outras partes do mundo no segundo semestre de 2019.

Um relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, por exemplo, afirma que anticorpos contra a doença foram encontrados em amostras de doação de sangue coletadas em dezembro de 2019 no país norte-americano. Isso significa que as infecções podem ter começado antes do primeiro caso oficial do país, em janeiro de 2020.

“Espera-se que o lado dos EUA adote uma atitude positiva, científica e cooperativa e mantenha a transparência na questão do rastreamento da origem do vírus, como faz a China, e convide especialistas da OMS para realizar pesquisas nos EUA, a fim de fazer contribuições positivas para a cooperação antiepidêmica internacional e rastreamento de origens científicas”, concluiu.

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