A China é mais uma vez líder no mercado mundial de veículos elétricos, com venda de 1,2 milhão de unidades em 2018, segundo dados de um relatório da agência “Petróleo 2019 – Análises e Previsões para 2014”. Neil Atkinson, chefe dos mercados de petróleo e divisão da indústria da Agência Internacional de Energia (AIE) e responsável pela divulgação do relatório, disse que a China responde por 56% do comércio total desse mercado em termos mundiais.
Ele afirmou que as medidas políticas da China, especialmente as voltadas para melhorar a qualidade do ar nas áreas urbanas, dão suporte ao uso de combustíveis alternativos no setor de caminhões e ônibus e que isso inclui táxis e veículos de entrega. Atkinson acrescentou que o impacto da substituição de combustíveis líquidos tradicionais por caminhões movidos a gás natural liquefeito e ônibus elétricos já tinha sido observado.
“Está ocorrendo uma grande transformação na China”, disse Atkinson, observando que a política adotada está causando importantes mudanças na estrutura das frotas de veículos do país. Ele comparou a quantidade de 500 mil ônibus elétricos na China (cerca de 500 mil) com a dos EUA (apenas algumas centenas).
O relatório também indicou uma queda na curva de crescimento sobre a demanda de petróleo na China, o que reflete uma maior economia no consumo. De acordo com a análise de Atkinson sobre esse fenômeno, isso aconteceu, em parte, por questões econômicas, mas em sua maioria graças a uma mudança de longo prazo na estrutura da economia energética da China.
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