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China diz que pode garantir segurança alimentar e energética sem depender de commodities dos EUA

Vice-chefe da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma afirma que país tem alternativas suficientes no mercado internacional

A China afirmou nesta segunda-feira (29) que é plenamente capaz de garantir sua segurança alimentar e energética, mesmo que reduza ou suspenda as importações de commodities dos Estados Unidos. A declaração foi feita por Zhao Chenxin, vice-chefe da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR), principal órgão de planejamento econômico do país, em resposta a uma pergunta da imprensa sobre o impacto das novas tarifas americanas.

Segundo Zhao, as reservas de grãos da China são abundantes e as importações vindas dos EUA representam apenas uma pequena parcela do consumo interno, sendo destinadas majoritariamente à produção de ração animal. “Mesmo que paremos de comprar grãos e oleaginosas dos Estados Unidos, o impacto será mínimo”, garantiu.

O mesmo se aplica à energia. De acordo com o dirigente, em 2024 as importações chinesas de petróleo, gás natural e carvão dos EUA foram pequenas diante da demanda total, e o país possui uma ampla base de fornecedores internacionais para suprir suas necessidades.

Zhao criticou duramente as chamadas “tarifas recíprocas” anunciadas por Washington, classificando-as como atos de intimidação unilateral. Segundo ele, as medidas violam as regras econômicas globais e estão “fadadas ao fracasso”.

Ele também destacou que a China continuará a adotar contramedidas “justificadas e moderadas” para defender seus interesses e a ordem econômica internacional. “Estaremos ao lado da grande maioria dos países do mundo — do lado certo da história e do progresso humano”, afirmou Zhao.

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