As amostras de rocha e poeira lunares recolhidas na missão chinesa Chang’e-5 serão compartilhadas com cientistas do mundo todo, inclusive dos Estados Unidos, disse Wu Yanhua, vice-diretor da agência espacial chinesa. No entanto, para o país norte-americano ter acesso ao material, terá que alterar a regra que o impede de cooperar com a China em atividades espaciais.
A declaração de Wu foi resposta a um post em rede social da Nasa (agência espacial estadunidense) no dia 23 de novembro. “Com a Chang’e-5, a China lançou um esforço para se juntar aos EUA e à antiga União Soviética na obtenção de amostras lunares. Esperamos que a China compartilhe seus dados com a comunidade científica global para aprimorar nosso entendimento da Lua, como nossas missões Apollo fizeram e o programa Artemis fará”, diz a publicação.
Apesar da manifestação da Nasa, o Congresso dos Estados Unidos inclui, desde 2011, resoluções para impedir a cooperação espacial com a China em uma tentativa de não ajudar um potencial adversário. Enquanto isso, o país asiático enfatiza que a colaboração depende do governo estadunidense.
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