A China deve dominar mais de 50% da produção global de robôs humanoides ainda em 2025, segundo um relatório da Leaderobot e outras nove instituições. A expectativa é que o país fabrique mais de 10 mil unidades neste ano, gerando uma receita de 8,24 bilhões de yuans (US$ 1,14 bilhão) e acelerando a comercialização em larga escala desses dispositivos.
Impulsionado por avanços tecnológicos e apoio governamental, o setor começa a sair da fase de projetos-piloto. Um exemplo é a parceria entre a UBTech Robotics e a montadora Dongfeng Liuzhou Motor, que começará a usar robôs humanoides industriais a partir do primeiro semestre de 2025.
Além da robótica, o país também aposta na chamada “inteligência incorporada”, com expectativa de movimentar 5,3 bilhões de yuans neste segmento em 2025 e atingir 103,8 bilhões até 2030. Para especialistas, o crescimento da área reflete tanto as demandas de mercado quanto a disputa internacional por liderança em tecnologias emergentes.
O relatório destaca ainda que, para garantir um desenvolvimento sustentável, será fundamental estabelecer padrões claros e conter riscos como bolhas de avaliação e concorrência por imitação.
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