À medida que o número de lançamentos de foguetes, missões planetárias e atividades de satélites continua a crescer, o mesmo acontece com sucatas no espaço. Muitos têm ponderado a questão de como reduzir a quantidade de detritos que orbitam a Terra. Agora, a China pode ter encontrado uma solução com sua recém-implantada tecnologia de “vela”, após mais de dez anos de estudo.
O de-orbiter é um dispositivo semelhante a uma vela feito de um filme fino, cuja espessura é inferior a um décimo do diâmetro de um cabelo. Dobrado, é aproximadamente do tamanho da palma da mão de um adulto, mas pode cobrir uma área de 25 metros quadrados quando desdobrado. Quando uma nave espacial é desativada, a vela a bordo pode ser aberta automaticamente. Uma vez implantada aumentará os efeitos do atrito do ar, retardando a espaçonave em órbita e acelerando sua descida para a atmosfera da Terra, onde queimará.
Os cientistas já testaram a tecnologia em missões espaciais. O exemplo mais recente é o lançamento de um foguete transportador Longa Marcha-2D no sudoeste da China em 23 de junho, que enviou três satélites à órbita. Uma vela de desórbita presa ao foguete se desenrolou três dias depois.
Este evento marcou a primeira vez que um grande dispositivo de desorbitação foi implantado de tal maneira, de acordo com a Academia de Tecnologia de Voos Espaciais de Shanghai, que fez o dispositivo. Ao contrário dos métodos tradicionais de remoção de lixo espacial, como braços robóticos, amarras e redes, o de-orbitador pode reduzir o lixo espacial sem consumo adicional de combustível e requer apenas uma pequena quantidade de eletricidade para funcionar
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