China apresenta proposta de quatro pontos sobre conflito Palestina-Israel

País ressaltou que situação resultou em um grande número de vítimas, incluindo mulheres e crianças

A China apresentou uma proposta de quatro pontos sobre a escalada do conflito Palestina-Israel, anunciou o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, no domingo.

Wang fez as observações ao presidir o debate aberto do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) sobre “A Situação no Oriente Médio, incluindo a Questão Palestina” via videoconferência.

Wang disse que a escalada do conflito entre Israel e Palestina resultou em um grande número de vítimas, incluindo mulheres e crianças. A situação é extremamente crítica e severa, e um cessar-fogo e fim da violência são urgentemente necessários. A comunidade internacional deve agir com urgência para prevenir uma maior deterioração da situação e proteger as vidas da população local, destacou Wang.

Em resposta à atual situação, o ministro apresentou uma proposição de quatro pontos:

Primeiro, cessar-fogo e fim da violência são as máximas prioridades. Segundo, assistência humanitária é uma necessidade urgente. Terceiro, apoio internacional é uma obrigação. Quarto, uma “solução de dois estados” é a saída fundamental.

A China apoia os dois lados a retomarem conversações de paz, estabelecendo um Estado da Palestina independente que desfrute da soberania total com Jerusalém Oriental como sua capital e com base na fronteira de 1967.

“A China continuará a intensificar esforços para promover as conversações de paz e cumprirá com seus deveres na presidência rotativa do CSNU”, garantiu Wang. Ele espera que os negociadores dos dois países realizem conversas diretas em território chinês.

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