O poder de computação inteligente da China deve se expandir rapidamente nos próximos anos, impulsionado pela crescente demanda por modelos de IA generativa, de acordo com um relatório da International Data Corporation (IDC) e da empresa de tecnologia Inspur Information. A expectativa é que o setor cresça a uma taxa anual composta de 46,2% entre 2023 e 2028, refletindo o papel cada vez maior da China na corrida global pela liderança em inteligência artificial.
Em 2024, o poder de computação inteligente do país atingiu 725 EFLOPS, um aumento de 74% em relação ao ano anterior. As projeções indicam que esse número continuará crescendo rapidamente, alcançando 1.037 EFLOPS em 2025, 1.460 EFLOPS em 2026 e mais que dobrando para 2.781,9 EFLOPS até 2028. Essa expansão acompanha a diversificação da infraestrutura de computação de IA, que agora adota modelos orientados a serviços, soluções específicas por setor e estratégias ecológicas.
Apesar do avanço acelerado, o relatório alerta que empresas chinesas ainda enfrentam desafios como arquiteturas de computação inadequadas para IA em larga escala, altos custos de infraestrutura e falta de recursos de alto desempenho. Para lidar com essas barreiras, a China deve focar na expansão da capacidade computacional e na otimização da eficiência, promovendo clusters industriais, melhoria da infraestrutura e suporte de dados mais robusto, afirmou Zhou Zhengang, vice-presidente da IDC China.
Com esse crescimento, a China se posiciona como uma potência global na computação de inteligência artificial, acelerando sua competitividade no desenvolvimento de modelos avançados de IA e ampliando sua influência na transformação digital global.
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