A China realizou, na última semana, uma cerimônia em homenagem póstuma às 300 mil vítimas do Massacre de Nanjing, cometido pelos invasores japoneses após a capital chinesa cair em suas mãos em 1937. Organizada pelo Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e pelo Conselho de Estado, a cerimônia aconteceu no Memorial Hall das Vítimas do Massacre de Nanjing por Invasores Japoneses, na cidade de Nanjing, capital da província de Jiangsu.
Wang Chen, membro do Birô Político do Comitê Central do PCCh e vice-presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional, participou do evento e fez um discurso, acompanhado por oito mil pessoas de todas as esferas da sociedade, que usavam flores brancas em suas lapelas. Durante a cerimônia, os participantes cantaram o hino nacional e fizeram um tributo silencioso às vítimas. Enquanto isso, as sirenes da cidade foram ativadas, os motoristas pararam seus veículos e buzinaram em homenagem a elas. Oito grandes coroas também foram colocadas no altar do movimento.
Segundo Wang, o objetivo da cerimônia era o de proclamar a firme posição do povo chinês para lembrar a sua história e valorizar a paz enquanto olha para o futuro, assim como a aspiração do país por aderir um caminho de desenvolvimento pacífico. Ele ainda afirmou que pretende aproximar mais o povo chinês do Comitê Central do PCCh, com Xi Jinping como seu núcleo, guiando-o com o pensamento de Xi sobre o socialismo com particularidades chinesas na Nova Era.
As tropas japonesas ocuparam a cidade de Nanjing em 13 de dezembro de 1937 e iniciaram um massacre que durou mais de 40 dias, em que mais de 300 mil chineses (entre soldados desarmados e civis) foram brutalmente assassinados e mais de 20 mil mulheres foram violadas.
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