Brasileiro fortalece laços com a China ao promover medicina tradicional chinesa

Após superar uma gastrite com acupuntura, Reginaldo Filho mergulhou no universo da medicina chinesa e ajudou a consolidar sua prática no Brasil

Praticante de artes marciais e faixa preta em Hapkido, Reginaldo Filho teve seu primeiro contato com a medicina tradicional chinesa por meio dos pontos de pressão usados nas técnicas de combate. A curiosidade virou convicção quando, ainda na faculdade, superou uma gastrite grave com apenas uma sessão de acupuntura auricular, experiência que mudaria sua vida.

Determinado a aprofundar seu conhecimento, Reginaldo viajou à China em 2001, onde estudou intensamente na Universidade de Medicina Tradicional Chinesa de Shandong. Desde então, tem voltado com frequência para refinar suas habilidades clínicas e mergulhar na cultura que sustenta a prática milenar. Ele fundou a Faculdade EBRAMEC, que se tornou, em 2016, uma instituição de ensino superior e, em 2021, passou a oferecer um curso de graduação credenciado em acupuntura, fitoterapia e massoterapia.

A primeira turma de graduados se formou em dezembro de 2024, e muitos já atuam como profissionais e educadores. Hoje, estima-se que o Brasil tenha cerca de 200 mil profissionais da área, e terapias como acupuntura e auriculoterapia estão integradas ao sistema público de saúde. Para Reginaldo, a medicina chinesa é mais do que um sistema terapêutico: é um patrimônio cultural vivo que exige não apenas estudo técnico, mas imersão cultural e troca constante com seus guardiões na China.

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