Durante a visita que o presidente brasileiro Jair Bolsonaro fez à China, foi assinado um acordo de cooperação acadêmica entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), principal financiadora de pesquisas do país, e a Fundação Nacional de Ciências Naturais da China (NSFC), agência chinesa de promoção de pesquisa e inovação.
De acordo com a Capes, essa é a primeira associação acadêmica desse tipo entre Brasil e China, e deve beneficiar o recentemente lançado programa brasileiro Future-se. “Como a Capes é a principal agência brasileira para a internacionalização das universidades, este novo acordo com o país que é o segundo maior produtor de ciência do mundo é importante”, disse Anderson Correia, presidente da Capes, em declarações publicadas pela Agência Brasil.
A associação prevê o intercâmbio acadêmico, educativo e científico entre professores, pesquisadores e pós-doutores de instituições brasileiras e chinesas, além do apoio a seminários, oficinas e conferências.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que a associação trará mais recursos ao país para melhorar a pesquisa e a educação superior. “O objetivo é concretizar uma série de associações com a China, que atualmente é a locomotiva do crescimento mundial, para trazer ao Brasil mais recursos, mais oportunidades e mais áreas de pesquisa para que os estudantes busquem um futuro melhor”, destacou.
O anúncio detalhado da associação deve ser divulgado dentro de 90 dias para as áreas de Ciências da Vida, Biodiversidade e Engenharia. “Além de promover projetos conjuntos, devemos estimular as cátedras nas universidades de ambos os países, facilitando a retenção de professores de alto nível nas melhores instituições educacionais e de pesquisa”, acrescentou Correia.
Sem Comentários ainda!