O Produto Interno Bruto (PIB) de Beijing cresceu cerca de 5,2% em 2024, segundo o prefeito Yin Yong, que destacou que o PIB per capita da capital permanece entre os mais altos da China. Em meio a um cenário desafiador, a cidade implementou 40 políticas específicas para impulsionar indústrias estratégicas, como dispositivos médicos e novos materiais. A indústria farmacêutica e de saúde superou pela primeira vez 1 trilhão de yuans, enquanto a produção de veículos de nova energia quase triplicou, alcançando 300 mil unidades.
Beijing consolidou sua posição como líder em inovação com polos tecnológicos como Zhongguancun, o “Vale do Silício” da China, e registrou o maior número de empresas de alta tecnologia e startups unicórnio do país. No comércio exterior, o volume total de importações e exportações ultrapassou 3,5 trilhões de yuans. Empresas globais como Eli Lilly, Pfizer e Bayer estabeleceram novos centros de pesquisa na capital, fortalecendo seu papel nos negócios internacionais.
A cidade também atraiu um número recorde de turistas em 2024, com um aumento de 187% nas visitas internacionais. O fluxo de passageiros nos dois aeroportos ultrapassou 117 milhões, e novas experiências turísticas, como passeios pelo Eixo Central — reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO —, impulsionaram a receita do setor. As melhorias em transporte, acomodações e serviços de pagamento foram cruciais para atender a turistas estrangeiros.
Além desses avanços, a cidade estabilizou o mercado imobiliário com medidas como redução de taxas de entrada e hipoteca, incentivando a confiança dos moradores na compra de imóveis. A receita do orçamento público geral de Beijing cresceu 3,1%, enquanto a taxa de desemprego urbano foi mantida em 4,1%. Com aumento de 4,5% na renda per capita, a cidade segue fortalecendo sua economia e projetando um crescimento de 5% para 2025.
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