A polícia americana prendeu, na última semana, um homem suspeito de atirar em cinco pessoas sem-teto na capital, Washington, e em Nova York. Dois homens morreram e três ficaram feridos, após os ataques.
Durante o período entre os casos, os prefeitos das suas cidades pediram para que outras pessoas que vivem nas ruas buscassem proteção em abrigos. No entanto, um artigo escrito pelo crítico cultural de Nova York, Alex Miller, e publicado pela NBC News, mostrou que o sistema americano pode ser bem perigoso.
Alex contou sobre a experiência que teve morando nas ruas e em abrigos de Nova York durante os anos 2000, depois de ser dispensado da Marinha. “Antes de encontrar uma moradia sustentável, passei por cinco abrigos. Lembro de ficar em um quarto com 12 homens. Os colchões pequenos e encaroçados eram de solteiro padrão. Estavam sempre mofados, com cheiro de vômito novo e bebida antiga”, ele explicou.
“Ratos muitas vezes corriam pelos peitos e rostos de homens adormecidos como corredores. A comida às vezes era um ponto de parada para baratas. E se isso não bastasse, homens estavam sendo esfaqueados e estuprados nos chuveiros”, complementou. “Então, o que é pior: o abrigo para sem-teto ou dormir ao ar livre? Esse é um conflito diário que milhões na comunidade têm que lutar consigo mesmos.”
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