A gigante chinesa da tecnologia Xiaomi converteu uma série dos seus smartphones em uma marca independente, ação que faz parte dos esforços mais recentes da empresa para obter uma maior vantagem competitiva e maior expansão global. A Redmi, uma série de smartphones lançada pela primeira vez em meados de 2013, será focada no mercado de comércio eletrônico buscará tem uma ótima relação de custo-benefício. Ela funcionará de maneira independente da marca Xiaomi, que se concentrará em telefones de gama média e alta.
Até o terceiro trimestre de 2018, cerca de 278 milhões de smartphones da série Redmi já foram vendidos ao redor do mundo, graças à boa qualidade e baixo preço dos seus produtos, que são vendidos geralmente por menos de 1.000 yuans (US$ 147,3), de acordo com o fundador e CEO da Xiaomu, Lei Jun. “A Redmi continuará a se concentrar na pesquisa e no desenvolvimento de smartphones extremamente acessíveis, com qualidade superior, e acelerará o ritmo da expansão global”, afirmou.
A decisão de adotar uma estratégia de desenvolvimento de duas marcas foi tomada após um desempenho fraco do mercado de smartphones da China em 2018. Segundo dados da Academia de Tecnologia da Informação e Comunicação da China, a exportação caiu 15,5%, com um total de 390 milhões de unidades. A Xiaomi, por sua vez, teve sólidas vendas no ano passado, sendo que a receita nos seus mais de 80 mercados no exterior teve crescimento de 112,7% no terceiro trimestre de 2018, quando comparada à do ano anterior. Lei afirmou que em 2019, os planos são de expandir ainda mais a marca, especialmente no mercado europeu.
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