Por Ding Feibai e Wang Yuyuan, correspondentes da agência Xinhua
“A China e o Brasil possuem um amplo espaço para cooperação no desenvolvimento dos recursos hídricos e na gestão de bacias hidrográficas”, disse Yan Hai, reitor da Faculdade de Direito da Universidade de Liaoning, em um seminário internacional realizado online, no final de semana.
Organizado pela Faculdade de Direito da Universidade de Liaoning e pelo Departamento de Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba, no Brasil, o encontro debateu temas como o uso sustentável e a gestão de recursos hídricos e a utilização da energia hídrica, com mais de 20 especialistas e acadêmicos, além de outros 100 professores e alunos da China, Brasil, México e Colômbia, entre outros países.
Nos últimos anos, a China tem atribuído grande importância à cooperação bilateral nas áreas de recursos hídricos, implementando uma série de projetos no Brasil. Em julho de 2018, o primeiro e o maior projeto de abastecimento de água com investimento chinês no Brasil, o Sistema Produtor São Lourenço, operado pela China Energy Engineering Group, entrou em operação, fornecendo quase 600 milhões de toneladas de água limpa para o Estado de São Paulo, beneficiando quase 2 milhões de residentes e criando milhares de empregos.
Para abordar as dificuldades de acesso à água potável dos moradores, a State Grid Brazil Holding investiu para construir um sistema inteligente de abastecimento em João Câmara, no estado do Rio Grande do Norte, usando a tecnologia de membranas de Osmose Reversa para purificar as águas subterrâneas com demasiados minerais ou produtos químicos. O projeto pode produzir diariamente 80 toneladas de água potável pura que atende aos padrões mundiais de saúde, resolvendo a escassez de longo prazo de água doméstica para os moradores locais.
“O Seminário não apenas fornece uma plataforma para intercâmbios e diálogo aprofundados para juristas na China, Brasil, Colômbia e outros países da América do Sul, mas também mostra a experiência e a sabedoria da China aos outros países”, disse Gustavo Batista, professor e coordenador do programa de Pós-graduação em direito da Universidade Federal da Paraíba.
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