Com uma nova combinação de políticas revelada em uma reunião na semana passada, a China, a segunda maior economia do mundo, está aumentando os esforços para garantir uma recuperação geral no próximo ano, apesar da sombra iminente de uma recessão econômica global.
De acordo com Conferência Central de Trabalho Econômico, uma reunião anual que “define o tom” das políticas econômicas chinesas, o país continuará a implementar uma política fiscal proativa e uma política monetária prudente no próximo ano. Em paralelo, a China intensificará o macrocontrole e coordenará várias políticas para formatar uma sinergia rumo ao desenvolvimento de alta qualidade.
“Temos a confiança, as condições e a capacidade de transformar a economia da China para melhor como um todo”, disse Han Wenxiu, vice-diretor executivo do escritório do Comitê Central de Assuntos Financeiros e Econômicos.
Os formuladores de políticas destacaram o papel do consumo na reunião realizada em Beijing, em 15 e 16 de dezembro. A China se concentrará em impulsionar a demanda doméstica, priorizando a recuperação e a expansão do consumo, aumentando a renda pessoal urbana e rural por meio de múltiplos canais e incentivando mais capital privado a participar da construção de projetos-chave nacionais.
Pressionado pela epidemia de COVID-19, o consumo das famílias cresceu apenas 4,4% ao ano nos últimos dois anos, disse Ning Jizhe, vice-chefe do Comitê de Assuntos Econômicos do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês. Ning espera que a restauração dos gastos do consumidor desempenhe um papel fundamental no desenvolvimento econômico.
Serão envidados maiores esforços para atrair capital estrangeiro, alargar o acesso ao mercado, promover a abertura das modernas indústrias de serviços e conceder às empresas financiadas por estrangeiros um tratamento nacional. A China procurará ativamente aderir ao Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica e ao Acordo de Parceria da Economia Digital.
A China também garantirá entregas oportunas de moradias pré-vendidas e atenderá à demanda razoável de financiamento do setor. Em particular, os riscos das principais incorporadoras de imóveis serão efetivamente evitados e neutralizados, de acordo com a reunião. As necessidades básicas de habitação das pessoas e a necessidade de melhorar residências já existentes também serão satisfeitas.
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