Um relatório sobre a experiência de redução da pobreza da China e suas implicações globais gerou discussões acaloradas nas “Duas Sessões” em andamento, enquanto legisladores nacionais e conselheiros políticos exploram maneiras de consolidar as realizações do país na questão.
O documento –“Estudos de Alívio da Pobreza na China: Uma Perspectiva da Economia Política”– lançado em fevereiro pela New China Research, um think tank da Agência de Notícias Xinhua, ofereceu novas percepções sobre a redução da pobreza para muitos outros países e será benéfico para orientar o impulso de revitalização rural da China, disseram legisladores e conselheiros políticos.
“As práticas de redução da pobreza na China foram além das teorias existentes nos livros didáticos”, apontou Li Yuncai, conselheiro político nacional e vice-presidente do Comitê Provincial da Sociedade Jiusan em Hunan, um dos oito partidos políticos não comunistas no continente chinês.
As práticas de redução da pobreza da China apresentaram uma teoria de economia política de distribuição favorável tanto à redução da pobreza quanto ao desenvolvimento, que visa manter a meta de prosperidade nacional comum através da construção de um “mercado pró-pobre”, no qual o governo, o mercado e a sociedade trabalham juntos para emancipar a produtividade dos pobres e torná-los contribuintes para o crescimento, segundo o texto.
O mecanismo de “mercado pró-pobre” destacado no estudo oferece insights sobre como as empresas podem se envolver na redução da pobreza por meio do desenvolvimento de indústrias, salientou Geng Funeng, legislador nacional e presidente do Gooddoctor Pharmaceutical Group.
“No passado, o alívio da pobreza por meio do desenvolvimento industrial era quase como cruzar o rio apalpando as pedras”, lembrou Geng, acrescentando que a empresa pode aplicar as teorias do relatório para apoiar a revitalização rural.
Qin Yinglin, legislador nacional e presidente da Muyuan Foods, um dos maiores produtores de suínos da China, afirmou que a empresa tem adotado o mecanismo de “mercado pró-pobre” para realizar o desenvolvimento e, ao mesmo tempo, ajudar os pobres.
Nos últimos oito anos, os 98,99 milhões de residentes rurais que ainda viviam abaixo da linha de pobreza atual foram todos retirados desta situação. O país cumpriu a meta de erradicação da pobreza estabelecida na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas com 10 anos de antecedência.
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