A convergência dos feriados do Dia Nacional da China e do Festival do Meio Outono está revelando um retrato vibrante da resiliência econômica do país. Ao longo dos oito dias de celebrações, iniciados em 1º de outubro, o país registrou recordes de viagens, atividades culturais e consumo, refletindo um forte dinamismo interno.
Desde as cerimônias de hasteamento da bandeira na Praça Tiananmen, em Beijing, até espetáculos com drones sobre o Monte Emei, o fervor patriótico se entrelaçou com o movimento econômico. Na manhã de 1º de outubro, mais de 121 mil pessoas reuniram-se na Praça Tiananmen para assistir ao nascer do sol e ao hasteamento da bandeira nacional. Em todo o país, mais de 12 mil eventos culturais, como concertos e exposições, foram organizados para turistas e moradores.
A mobilidade também bateu recordes: na primeira metade do feriado, cerca de 1,25 bilhão de viagens inter-regionais foram realizadas. Rodovias, ferrovias, hidrovias e aviação registraram crescimento, evidenciando a força de uma China hiperconectada. Cidades menores e áreas cênicas, como Jiuzhaigou e Pingtan, ganharam destaque, impulsionadas pelo turismo doméstico e eventos esportivos.
O feriado ainda trouxe inovações de consumo, como os “autocarros de baixa altitude” — helicópteros turísticos inaugurados em Hangzhou — e políticas de incentivo que estimularam as vendas. O governo central alocou 69 bilhões de yuans (US$ 9,7 bilhões) em títulos especiais para renovação de bens de consumo, elevando o total anual a 300 bilhões. De janeiro a agosto, programas de subsídios geraram mais de 2 trilhões de yuans em vendas.
Com medidas locais como o sistema de viagens a crédito em Anhui e campanhas de consumo financeiro em Tianjin, o país reforça o compromisso de ampliar a oferta, diversificar o consumo e integrar setores para sustentar o crescimento. O feriado mostra que a economia chinesa mantém ritmo acelerado — e um apetite renovado por inovação, cultura e prosperidade compartilhada.

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