O embaixador do Brasil na China, Paulo Estivallet de Mesquita, falou sobre a importância da cooperação do mercado sino-brasileiro durante uma entrevista com o site Beijing Review, citando o impacto da 4ª Exposição Internacional de Importação da China (CIIE), que acontecerá a partir da sexta-feira em Xangai.
“No ano passado, Brasil e China estabeleceram um fluxo comercial bilateral com mais de US$ 102 bilhões. Um novo recorde já foi alcançado em 2021: de janeiro a setembro, o valor ultrapassou US$ 105 bilhões”, declarou Mesquita. “No entanto, sempre há espaço para melhorias e é por isso que eventos como a CIIE desempenham um papel importante. Mais de 22 empresas brasileiras estarão representadas na exposição, todas com o objetivo de aprofundar o conhecimento do mercado chinês e aumentar sua presença local”.
O embaixador ainda avaliou a importância da cooperação entre os dois países durante a pandemia de Covid-19. “Mantivemos a abertura mútua e, como resultado, nosso comércio bilateral continuou a crescer”, explicou.
Além dos dados positivos, Mesquita ainda apresentou os desafios que o empreendedor pode encontrar no país asiático: “Para ter sucesso na China, as empresas devem estar dispostas a aprender a maneira chinesa de fazer negócios e adaptar sua cultura institucional. Isso inclui aprender sobre o que o consumidor deseja e estar disponível para estabelecer relacionamentos pessoais de longo prazo, que são uma característica marcante da cultura de negócios na Ásia como um todo”.
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